A MINHA VERDADE
Não posso clamar revoluções
por que não passei...
nem morrer de amor por paixões
senão as que chorei...
nem gritar ao mundo emoções
que nunca calei...
Não te dou a conhecer
feitos emocionantes
que nunca vivi
nem te posso descrever
caminhos fascinantes
que não percorri...
O que te dou a ler
são apenas os meus instantes...
momentos que escrevi...
pedaços do meu viver,
para mim, importantes...
sei que banais para ti...
Por isso, quando os leres
não critiques só a qualidade,
que nem procurei...
Quando os leres
vê antes a minha verdade
que te expus e te dei...
MCB92
7 Comments:
nunca deixes de ser assim: verdadeira e amiga!
sao banais para mim?
podem ser para o mundo inteiro, mas nunca par mim.
beijo
o(a) autor(a) so pode ser um ser maravilhoso...
"Quando os leres
vê antes a minha verdade
que te expus e te dei..."
E não me parece que alguém possa exigir mais que isso.
Mais pura verdade não existe
Simples mas directo, indica na perfeição o que realmente aconteçe ou devia aconteçer na nossa vida.
A verdade...Nunca sabemos o que é a verdade.
A Verdade nunca aflora onde quer que seja, é filtrada, transformada, ....deformada...
A verdade é, provavelmente uma mentira!
Ò anónimo... quem te disse que este poema escrito há bué... é para ti??
Bem, eu voltei foi para reclamar da ausência de uns tipos que costumavam andar aí pelos blogs.
Alguém sabe do iscas e do piscas?
Iscas e Piscas? terão emigrado com o Lusitana Paixão?
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