NAS ASAS DE UMA GAIVOTA
Nas asas de uma gaivota
está a calma de um sol poente
estão vidas pintadas a pastel
está uma nostalgia quente
Nas asas de uma gaivota
está o cheiro vivo a maresia
estão as manhãs frescas de luz
está a azáfama crescente do dia
Nas asas de uma gaivota
estão Alfama e a Madragoa
está o pregão da varina
está o fado, está Lisboa
Nas asas de uma gaivota
estão intermináveis danças
está a liberdade urgente
estão sonhos, estão esperanças
Nas asas de uma gaivota
está o beijo, a ansiedade
a despedida apertada
está o olhar, está a saudade
MCB 06
(E uma asa voa a cada beijo teu - Pedro Abrunhosa)
Nas asas de uma gaivota
está a calma de um sol poente
estão vidas pintadas a pastel
está uma nostalgia quente
Nas asas de uma gaivota
está o cheiro vivo a maresia
estão as manhãs frescas de luz
está a azáfama crescente do dia
Nas asas de uma gaivota
estão Alfama e a Madragoa
está o pregão da varina
está o fado, está Lisboa
Nas asas de uma gaivota
estão intermináveis danças
está a liberdade urgente
estão sonhos, estão esperanças
Nas asas de uma gaivota
está o beijo, a ansiedade
a despedida apertada
está o olhar, está a saudade
MCB 06
(E uma asa voa a cada beijo teu - Pedro Abrunhosa)
5 Comments:
cheira a mar, a tua gaivota de liberdade
UAU!!!
Lisboa revisitada!
maravilha de manhã, tarde, quase noite em Lisboa!
Estive em Lisboa neste Flashe. ADORO A MINHA CIDADE....
Estão aqui qeuse todos os momentos que nela vivi e vivo..
Nota?
Não tenho.
a ESCALA É DE 0 A 20!
Já li várias vezes este poema, mas não consigo comentá-lo e como não me apetece ficar por um simples, bonito...
Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas.
Guitarras, pouco a pouco, emudeceram,
Cerraram-se as janelas pequeninas.
Lisboa dorme um sono repousado,
Nos braços voluptuosos do seu Tejo,
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio, a medo, dar-lhe um beijo.
Lisboa andou de lado em lado,
Foi ver uma toirada, depois bailou, bebeu.
Lisboa ouviu cantar o fado,
Rompia a madrugada, quando ela adormeceu.
Lisboa não parou a noite inteira,
Boémia, estouvada, mas bairrista,
Foi à sardinha assada, lá na feira,
E à segunda sessão duma Revista.
Dali pró Bairro Alto enfim galgou,
No céu, a lua cheia refulgia,
Ouviu cantar a Amália e então sonhou
Que era a saudade, aquela voz que ouvia.
Lisboa andou de lado em lado,
Foi ver uma toirada, depois bailou, bebeu.
Lisboa ouviu cantar o fado,
Rompia a madrugada, quando ela adormeceu.
Fernando Santos – Lisboa à noite
O que é que isto tem que ver com? Não faço ideia!
Ó Cléo, agora também atira setinhas? Concorrência?!
ANTES O VÔO da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada
A recordação é uma traição à Natureza,
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!
Fernando Pessoa
Bjs, MDB
Não se trata dum plágio. Apenas "apanho" a expressão "Nas asas duma gaivota" e vou tentar construir algo com que possa agradecer a tua visita efectuada ao nosso "cantinho". Então vou tentar, já de seguida, e servir de pronto:
Nas asas duma gaivota a voar
Está a imagem da liberdade
Está o infinito a ultrapassar
A ténue linha da serenidade
Estão também todas as dimensões
Que compõem este nosso Mundo
Estão ondas, campos percepções
Está um olhar mais profundo
Está enfim a vida inteira
Estão galáxias, estão estrelas
Está um grânulo, uma poeira
E nós aqui a tentar vê-las
Está tudo interligado, a ferver
Nesta ebulição sempre eterna
Está a nossa capacidade de VER
A magia do amor, sempre terna
Um abraço
José António
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